POLÍTICA - Ciro Gomes é o candidato a presidente que mais inspira esperança, autoridade e o único que tem um Projeto Nacional de Desenvolvimento para o Brasil em 2022
Ciro Gomes (PDT) foi o primeiro candidato à Presidência da República a ser escolhido pelo partido para disputar as eleições de 2022. Uma eleição com muitos candidatos, dentre os concorrentes, tem-se: o atual presidente Jair Bolsonaro do PL; Luiz Inácio Lula da Silva (PT); Simone Tebet (MDB); André Janones (Avante); Jair Bolsonaro (PL); Luiz Felipe D'Ávila (Novo); Sofia Manzano (PCB); José Maria Eymael (DC); Vera Lucia (PSTU); Luciano Bivar (União Brasil); Leonardo Péricles (UP) e Pablo Marçal (Pros).
Os pré-candidatos, têm de ser indicados pelos partidos até 5 de agosto. Os partidos têm até 15 de agosto para fazer o registro das chapas na Justiça Eleitoral. E, a partir de 16 de agosto, te início os 45 dias de campanha, onde todos os candidatos vão poder pedir votos.
Dos atuais pré-candidatos e candidatos à Presidência da República, apenas Ciro Gomes tem um Projeto Nacional de Desenvolvimento, onde ele apresenta propostas e caminhos para o Brasil sair da crise em que se encontra. Dentre os projetos defendidos por Ciro Gomes, são destaques:
PROJETO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
MAIS EMPREGOS E COMIDA NA MESA
Minha atuação como gestor público – ministro, governador, prefeito -tem duas marcas principais: a responsabilidade fiscal e a permanente preocupação em melhorar a vida da população mais pobre e da classe média. Digo isso porque, nesse momento em que o Brasil vive a maior crise econômica e política da sua história, creio que minhas propostas representam boa parte da solução para muitos dos gravíssimos problemas que enfrentamos, incluindo o desemprego, os baixos salários, a fome e a subnutrição. Veja o que pretendo fazer para combate-los.
• Criar um Plano Emergencial de Pleno Emprego para gerar 5 milhões de vagas já nos dois primeiros anos de governo. A ideia é retomar todas as obras já licitadas que foram paralisadas ou não iniciadas, especialmente as relacionadas à habitação, saneamento, transporte público e mobilidade urbana, que geram emprego e renda mais rapidamente e também impactam diretamente a qualidade de vida da população;
• Aumentar o salário-mínimo sempre acima do PIB;
• Mudar a política de preços dos combustíveis, hoje dolarizada, para reduzir o custo da gasolina e do diesel, o que vai aliviar o gasto das famílias e ajudar a conter a inflação. Ao mesmo tempo, vamos reduzir pela metade o preço do gás de cozinha para famílias com renda mensal até três salários-mínimos.
• Criar um programa de descontos de dívidas, como fizemos no Ceará, para limpar o nome dos 63,7 milhões de brasileiros que hoje não têm crédito porque estão inscritos no SPC ou no Serasa;
• Implantar o Programa Renda Mínima Universal Eduardo Suplicy, englobando os pagamentos feitos pelo Auxílio Brasil, o Seguro Desemprego e a Aposentadoria Rural;
• Criar estoques reguladores dos alimentos da cesta básica para forçar a redução dos preços.
O PETRÓLEO É NOSSO!
Sou o único pré-candidato que está mobilizando os brasileiros para interromper a tremenda negociata que Bolsonaro e Guedes estão fazendo por debaixo do pano para privatizar a Petrobras, utilizando para isso uma extorsiva política de preços dos combustíveis. Com isso, antipatizam a nossa maior empresa junto à população e a fazem cada mais atraente aos tubarões viciados em lucros exorbitantes. Considerando que a Petrobras é uma empresa mega estratégica para o país, tanto do ponto de vista econômico como da afirmação da soberania nacional, pretendo:
• Convocar o Conselho de Administração da Petrobras já no primeiro dia de governo para pedir a mudança na atual política de preços da empresa e acabar com esse crime que é obrigar o brasileiro a pagar combustíveis em dólar;
• Ao mesmo tempo, anunciarei que o governo irá comprar as ações dos acionistas que ficarem insatisfeitos com essa ‘desdolarização’ do preço dos combustíveis. Esta compra de papéis será feita da forma mais criteriosa possível, sempre preservando os interesses coletivos e o equilíbrio da empresa;
• Com o aumento do controle do governo na empresa, teremos as condições políticas e empresariais para traçar um novo rumo para a Petrobras, mais afinado com os interesses presentes e futuro dos brasileiros;
• A longo prazo, quero transformar a Petrobras na maior, mais moderna e mais ecológica empresa de energia do mundo, capaz de não só de explorar petróleo e gás de forma menos poluente, como de desenvolver fontes alternativas de energia, como a eólica, a solar e o hidrogênio verde, entre outras
VEM AÍ A INTERNET DO POVO
Alguém já disse que a internet é a nova eletricidade. Sem ela, não há como se manter minimamente sintonizado com as atuais exigências do mercado de trabalho, da educação, da vida. Por isso, vou criar a Internet do Povo com três objetivos principais:
• Financiar a compra de smartphones em 36 prestações sem juros;
• Instalar wi-fi de graça em áreas comunitárias das nossas maiores cidades;
• Oferecer cursos gratuitos de informática e de profissionalização em games.
COMBATE À CORRUPÇÃO E À VIOLÊNCIA
Não podemos admitir que o Brasil seja o 96º país mais corrupto do mundo, segundo ranking recém-divulgado pela Transparência Internacional. E tampouco que seja um dos mais violentos, superando até países em guerra em número de mortes violentas. Sei muito bem o tamanho do desafio que me aguarda, mas não vou me intimidar. Desde já, estou elaborando, ao lado de vários especialistas de cada área, um rigoroso plano de combate à corrupção e um moderno plano de segurança pública, sobre os quais adianto alguns pontos.
O plano de combate à corrupção, que pretendo apresentar de forma mais detalhada muito em breve, parte da premissa que essa praga se expressa por uma aliança entre parcelas das elites políticas e econômicas para capturar e dominar o destino do país. Trata-se de um problema causado não apenas por defeitos morais, mas por profundas falhas políticas e institucionais.
Por isso, enfrentar a corrupção deve ser tarefa de uma política de Estado. Nela, não haverá espaço para estrelismos e efeitos especiais, nem para espetáculos de conquista de plateias e de eleitores. Os que agem desta forma, produzem efeitos negativos para a sociedade e também para si mesmo. É o caso do notório Sergio Moro, de glória efêmera como juiz e agora candidato a se derreter em contradições, mentiras e despreparo.
No caso da segurança pública, o plano em elaboração terá a mesma filosofia de divisão de tarefas do SUS, integrando esforços federais, estaduais e municipais (Guardas Municipais, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Federal), sob a coordenação estratégica do governo federal.
Na parte tecnológica, que será uma das principais responsabilidades do governo federal, iremos implantar um eficiente sistema de mega dados: uma superplataforma que integrará fichas criminais, banco de DNA, sistema de reconhecimento facial, monitoramento on line de áreas estratégicas e aperfeiçoamento dos radares das nossas fronteiras.
Vamos também fortalecer e modernizar a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança, com aumento de contingente, equipamentos e aprimoramento dos modelos de treinamento.
A prioridade será combater o crime organizado e as milícias, evitando repetir o modelo que o governo Lula importou dos Estados Unidos, e que prevalece deste então, baseado no encarceramento em massa de jovens pobres e negros, sem enfrentar a raiz do problema da criminalidade.
VEM AÍ A INTERNET DO POVO
Alguém já disse que a internet é a nova eletricidade. Sem ela, não há como se manter minimamente sintonizado com as atuais exigências do mercado de trabalho, da educação, da vida. Por isso, vou criar a Internet do Povo com três objetivos principais:
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VAMOS REVOLUCIONAR A EDUCAÇÃO
Tenho muito orgulho de ter ajudado o Ceará a construir a melhor educação pública do Brasil. Hoje, 79 escolas cearenses estão entre as 100 melhores do ensino fundamental e 73 entre as 100 melhores do ensino médio. Entre essas escolas, as líderes do ranking são de Sobral, minha cidade. É esse modelo bem-sucedido que pretendo levar a todo o Brasil baseado nas seguintes propostas:
• Aposentar o ‘decoreba’ e valorizar o pensamento crítico e analítico;
• Investir na formação e na remuneração dos professores;
• Massificar a informatização nas escolas de educação básica;
• Garantir apoio material à criança pobre para assegurar a sua permanência na escola;
• Viabilizar remuneração mensal para alunos do ensino médio mediante avaliação de frequência e rendimento escolar;
• Implantar Escolas Federais em Tempo Integral, as EFETIS, nos bairros mais pobres e populosos das nossas grandes cidades;
• Criar o programa Minha Escola, Meu Emprego, Meu Negócio, unindo ensino, trabalho e assistência profissional, além de garantir estágios remunerados pelo governo, a exemplo do que já é feito no Ceará;
• Investir na universalização do acesso à creches de tempo integral, uma conquista fundamental para as crianças, seus pais e suas mães que já está prestes a acontecer em Sobral.
A REFORMA TRIBUTÁRIA QUE QUEREMOS
Fui ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, governador do Ceará, prefeito de Fortaleza, e nunca gastei mais do que arrecadava. É provável que, por isso, eu seja o único homem público brasileiro que não produziu um dia sequer de déficit. Portanto, quando falo em reforma tributária, falo em manter em dia as contas públicas e, ao mesmo tempo, em acabar com essa aberração brasileira do pobre e da classe média pagarem mais imposto que o rico. Minhas propostas não só contemplam essas prioridades, mas também explicam direitinho de onde virá o dinheiro para o governo investir na melhoria de vida da nossa população:
• Vou estimular a poupança interna e não prejudicar a competitividade dos produtos nacionais, isentando investimento, produção, exportações e emprego, e se concentrando na tributação do consumo, da renda e do patrimônio;
• Vou acabar com esse festival de desonerações sem controle e sem retorno. Pretendo diminuir em 20% todas as isenções fiscais distribuídas no país, que somam cerca de R$ 340 bilhões sem qualquer critério ou obrigação de investimento. Só essa providência arrecadaria algo ao redor de R$ 70 bilhões por ano;
• Vou regulamentar o imposto sobre grandes fortunas, previsto na Constituição de 1988, mas nunca implantado. A alíquota seria progressiva, entre 0,5% e 1%, para os patrimônios superiores a R$ 20 milhões;
• Vou tributar os lucros e dividendos das grandes corporações empresariais, o que fiz quando fui ministro da Fazenda de Itamar Franco, mas deixou de ser feito pelos governos seguintes. Hoje, apenas o Brasil e a Estônia não cobram esse tributo;
• Vou implantar uma alíquota maior sobre as heranças e doações, de caráter progressivo para não castigar a classe média, e somente incidir sobre heranças acima de R$ 2 milhões;
• Vou reduzir o conjunto de impostos sobre a renda a dois impostos gerais, o de Pessoa Física e o de Pessoa Jurídica;
• Vou diminuir os custos de cumprimento das obrigações fiscais das empresas, que hoje gastam em média 2.600 horas anuais para cumprir essas obrigações, contra 356 horas na maioria dos países latino-americanos.
FIM DO TETO DE GASTOS
Uma das maiores aberrações do Brasil é o chamado “Teto de Gastos”, criado pelo governo Temer e continuado com gosto por Bolsonaro e seu “Posto Ipiranga”. O tal teto proíbe aumentar os investimentos em áreas sociais e de infraestrutura, mas permite que as despesas financeiras fiquem fora de qualquer controle.
Explicando em detalhes: o orçamento da União é de R$ 4,8 trilhões, mas o Teto de Gastos só vale para os investimentos em educação, saúde, infraestrutura, etc., que somam R$ 1,8 trilhão. Não há nenhum “teto” ou controle sobre os outros R$ 3 trilhões destinados a despesas com juros, amortização e renegociações. Em outras palavras, o governo segue uma regra que proíbe o aumento de investimentos naquilo que beneficiaria diretamente a população, mas está livre para remunerar como bem entender os tubarões do mercado financeiro.
Para vocês terem uma idéia: com apenas 1% de aumento dos juros decretado pelo Banco Central, a nossa dívida pública aumenta em 33 bilhões de reais em poucos segundos. E quem ganha com isso não é o nosso povo nem o setor produtivo, muito pelo contrário.
Prometo, portanto, acabar com esta ficção fraudulenta chamada Teto de Gastos e colocar em seu lugar um modelo que vai tocar o país adiante, sem inflação e com equilíbrio fiscal verdadeiro.
GOVERNAR COM E PARA AS MULHERES
Quero governar para e com as mulheres, a exemplo do que já fiz no Ceará. Quando fui governador, por exemplo, mais da metade do orçamento estadual era administrado por mulheres. Questão de justiça e reconhecimento a elas, que são mais da metade da população brasileira – 52% - mas continuam sofrendo todo o tipo de discriminação.
Aqui, a violência contra as mulheres é tamanha que o Brasil é o quinto país com maior número de feminicídios no mundo. Elas também ganham 23% menos que os homens para fazer o mesmo trabalho e têm pouquíssimo acesso a cargos políticos – o Brasil é o penúltimo país da América Latina nesse quesito.
Vou combater esses e outros absurdos para que o Brasil tenha a consciência e o orgulho de ser um país feminino e aprenda a respeitar as mulheres e a garantir os seus direitos.
COMO REVITALIZAR A INDÚSTRIA
Sem uma indústria forte, capaz de diminuir as importações e ampliar as exportações, o Brasil não terá como melhorar o padrão de consumo e a qualidade de vida da maioria da população. Hoje, nossa indústria de transformação, que já respondeu por 35,9% do PIB, participa apenas com 10%, percentual equivalente ao que tinha em 1910! De forma sintética, o Projeto Nacional de Desenvolvimento prevê a criação de cinco novos complexos industriais para reverter essa situação absurda. São eles:
• Complexo Industrial de Petróleo, Gás e Bioenergia
• Para aumentar a nossa capacidade de refino (lembrando que hoje as refinarias da Petrobras estão com 30% de sua produção criminosamente paralisada), mas também para desenvolver uma indústria petroquímica de alto valor agregado e preparar a empresa para se tornar a maior, mais moderna e tecnológica empresa de energia do mundo.
• Complexo Industrial de Saúde
• Para reduzir a importação de produtos que consomem cerca de US$ 19 bilhões ao ano e poderiam estar sendo feitos aqui mesmo, desde os mais básicos (leitos hospitalares, muletas, próteses, cadeiras de rodas, máscaras, etc.) até os mais sofisticados (respiradores, monitores de UTI, aparelhos de ressonância magnética e de tomografia computadorizada). E, também, para acelerar o desenvolvimento de componentes médicos com patente já vencida.
• Complexo Industrial do Agronegócio
• Para incentivar a criação de uma indústria de processamento de cereais e frutas, que hoje vendemos apenas em estado bruto, e, também para estimular o surgimento de uma indústria nacional de defensivos, fertilizantes e implementos agrícolas, que hoje importamos aos montes.
• Complexo Industrial da Defesa
• Para que as Forças Armadas tenham controle sobre seu sistema de comunicações e desenvolvam seu próprio sistema de GPS. E, também, para substituir todas as importações de munição e armas convencionais; recuperar o projeto de submarino nuclear e o programa de foguetes e de lançamento de satélites brasileiros; aumentar a transferência de tecnologias com nossos parceiros comerciais; e produzir aeronaves de combate e vigilância pela Embraer.
MAIS SAÚDE PARA TODOS
Não podemos, no atual estágio de nosso desenvolvimento e renda per capita, ter um SUS com padrão europeu. Mas podemos, sim, ter um sistema bem melhor se revogarmos o teto de gastos, que hoje não permite o aumento progressivo dos recursos para a saúde, e se removermos problemas estruturais que estão aí há décadas, sem solução. Vamos às propostas que temos para cumprir esses objetivos:
• Enfrentar o mais dramático problema da saúde no Brasil - o preço dos medicamentos e insumos hospitalares. Para isso, seria criado o Complexo Industrial da Saúde que passaria a produzir aqui mesmo a maior parte dos medicamentos hoje importados, além de componentes químicos de medicamentos com a patente vencida;
• Revitalizar o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) para agilizar os pedidos de patente;
• Ampliar a informatização do sistema para reduzir despesas e melhorar a prestação de serviços on-line, incluindo a marcação de consultas e avaliação dos serviços prestados;
• Redistribuir algumas atribuições hoje concentradas exclusivamente em médicos para outros profissionais da área, como enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos e fisioterapeutas, o que irá agilizar o atendimento. É assim que funciona o NHS, sistema inglês que inspirou o SUS;
• Reestruturar a formação pública em Medicina para ampliar a formação em especialidades que hoje fazem muito falta à rede pública, como as de clínico geral, anestesista, pediatra e médico intensivista;
• Criar uma carreira de Estado para a saúde, como já há no Judiciário e no Ministério Público. A ideia é que o jovem recém-formado em uma universidade federal inicie a carreira em pequenas cidades, carentes de atendimento, e só depois seja transferido para centros maiores. Aos que não quiserem restituir o investimento do Estado com trabalho, seria dada a oportunidade de o ressarcirem em dinheiro.
BRASIL, POTÊNCIA VERDE
A grande e indiscutível vocação do Brasil é ser a maior potência verde do planeta. Somos líderes mundiais em biodiversidade, reservas de água doce e fontes de energia limpa e renovável. Desgraçadamente, o governo Bolsonaro está mais empenhado em destruir esse patrimônio do que em transformá-lo num vetor de desenvolvimento sustentável que só o Brasil pode ter. Isso tem que mudar, já. Veja o que proponho:
• Reconstruir instituições como o Ibama, o Inpe e a Embrapa, que foram desmanteladas pelo governo Bolsonaro, assim como suas políticas de fiscalização ambiental, retomando o compromisso do Brasil com os tratados internacionais;
• Retomar o controle sobre nosso território, incumbindo o Exército de atuar contra os criminosos nacionais e internacionais que estão desmatando nossas florestas;
• Definir uma nova política energética baseada na integração de geradores de energia renovável (solar, eólica e mini hidroelétricas privadas) ao sistema de distribuição energética;
• Oferecer alternativas econômicas para a população amazônica, o que inclui o incentivo ao beneficiamento do setor extrativista e a racionalização do licenciamento de diversas culturas com valor econômico, a exemplo do látex, açaí, guaraná e cacau;
• Utilizar o know how da Embrapa para promover o reflorestamento e o enriquecimento do solo de áreas degradadas, o que irá diversificar a agricultura e favorecer um novo modelo de desenvolvimento agropecuário. A Embrapa também irá incorporar métodos mais científicos ao manejo sustentável de florestas, ao uso da biodiversidade para fins farmacêuticos e ao aproveitamento do nosso imenso potencial hídrico, sem necessidade de alagar grandes áreas.
UMA NOVA DIMENSÃO CULTURAL
Não por acaso, a cultura talvez seja a dimensão da vida nacional mais perseguida pelo desgoverno Bolsonaro. Absolutamente todas as estruturas do Estado foram desmanteladas e entregues ao comando de gente que alia má fé e despreparo na mesma medida. Nossa primeira missão será reestruturar o setor e, a partir daí, trabalhar a cultura como o centro de afirmação da identidade nacional, seja democratizando acesso às suas mais diversas manifestações, seja incentivando o surgimento de uma vigorosa indústria do ramo. Aqui, algumas das nossas propostas:
• Criar um marco regulatório para consolidar em um único instrumento legal toda a regulação do setor. Através desse marco, ficariam estabelecidas políticas governamentais voltadas para:
• Ampliar o acesso à cultural e ao lazer, criando novos espaços ou valorizando os já existentes, especialmente na periferia das nossas cidades;
• Valorizar as manifestações regionais e estimular o florescimento e a sustentação de formas artísticas mais alternativas e vanguardistas;
• Avançar as Políticas Nacionais de Inclusão Digital para garantir acesso universal à internet 5G num futuro próximo;
• Democratizar a produção, com estímulos a cooperativas e agentes sintonizados com a espontaneidade que as novas mídias trouxeram às manifestações culturais;
• Enxergar a cultura também na sua dimensão econômica. A criação de uma indústria cultural de ponta, envolvendo a criação de serviços nacionais de streaming e a produção de filmes, séries e novelas, contribuiria para gerar mais emprego e renda, oferecer alternativas à estética internacional e projetar o nome no Brasil no exterior.
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