Anderson Torres deve ficar preso em batalhão da PM do DF até nova decisão do STF


No início da tarde deste sábado (14), o ex-ministro da Justiça passou por audiência de custódia

O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres foi preso na manhã de hoje (14) pela Polícia Federal (PF) e levado ao 4º Batalhão de Polícia Militar, no Guará
O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres foi preso na manhã de hoje (14) pela Polícia Federal (PF) e levado ao 4º Batalhão de Polícia Militar, no GuaráValter Campanato/Agência Brasil

Basília RodriguesLeonardo Ribbeiroda CNN

Em Brasília

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O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres deve permanecer preso no 4º Batalhão da Polícia Militar, na região administrativa do Guará, em Brasília, até nova decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A informação foi confirmada à CNN por fontes da Polícia Federal.

O local foi reformado recentemente. Havia a possibilidade de Torres ser transferido para outro local, entre eles uma ala do Complexo Penitenciário de Papuda destinada a agentes da segurança pública. No entanto, a medida teria sido descartada por apresentar risco à integridade do ex-ministro, que é delegado federal.

No início da tarde deste sábado (14), Anderson Torres passou por audiência de custódia. O procedimento foi realizado por vídeo e conduzido pelo desembargador Airton Vieira, do gabinete do ministro Moraes.

Em nota, a Polícia Federal informou que as investigações envolvendo o ex-ministro seguem em sigilo. Recaem sobre ele suspeitas de ser conivente e omisso diante dos atos criminosos promovidos por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no dia 8 de janeiro.

Na segunda-feira (9), pelo Twitter, o ex-secretário publicou um pronunciamento dizendo que foi “surpreendido pelas lamentáveis cenas” em Brasília durante seu “segundo dia de férias”.

“Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbáries que assistimos. Estou certo de que esse execrável episódio será totalmente esclarecido, e seus responsáveis exemplarmente punidos”, escreve o comunicado.


CNN

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